O mês vocacional – AGOSTO – é uma boa oportunidade para enfatizar que, todos, somos chamados por Deus para realizar uma Missão. Nossa vocação comum é a consagração realizada no Batismo, isto nos torna, missionários!
O Documento de Aparecida nos confirma que a adesão a Jesus Cristo e o encantamento por sua pessoa, faz de nós “Discípulos – Missionários a serviço da Vida”. Há várias formas para esta resposta: Padre – Religioso (a) – Matrimônio – Leigos (Exemplo: Catequistas); vocações específicas que celebramos em cada domingo do mês de Agosto na Igreja.
Vamos destacar nesta sessão de “Dúvidas Religiosas”, o Padre e o Irmão, assinalando o que existe em comum nesta vocação e o que difere no serviço que realizamos.
As Congregações Religiosas masculinas, em geral, têm Padres e Irmãos. Quando a Vida Consagrada surge na Igreja com diferentes carismas, ela reúne homens e mulheres para responderem as necessidades do mundo encarnando-se nestas limitações humanas. Por isso, a presença da Vida Religiosa em todos os tempos é profética e torna-se um sinal de Esperança.
A Congregação do Santíssimo Redentor – Missionários Redentoristas – é constituída por Padres e Irmãos. A Congregação Redentorista precisa de confrades irmãos para que “não se perca a beleza do seu carisma”.
Ser Religioso é um chamado de Deus, um Dom! Nossas Constituições – regras da nossa vida – dizem: “pela Profissão Religiosa, todos os Redentoristas são verdadeiramente MISSIONÁRIOS” (Const. 55) e (Const. 02) afirma que “somos um corpo missionário”, todos somos chamados a partir dos nossos dons e pelo trabalho em equipe/comunidade realizar nossa Missão.
A Missão do Consagrado, isto é, do Religioso Irmão Redentorista é, em primeiro lugar, ser memória Viva da Fraternidade, promovendo-a. Desse modo, o Irmão Missionário está completo para realizar sua Missão, podendo estudar, fazer cursos superiores em algumas áreas específicas e de acordo com suas habilidades para colaborar nas necessidades da ação evangelizadora da Congregação e da Igreja. No passado, muitos Irmãos não tinham possibilidades para o estudo, mas, diante desta dinâmica do SER presença, responderam com muita qualidade e espírito de santidade à Missão que foram chamados.
O Capítulo geral de nossa Congregação, realizado no final de 2016, na Tailândia, reafirmou que a Profissão Religiosa é a base de nossa identidade Redentorista. Por isso, enquanto Missionários e no carisma que nos une numa família religiosa, somos todos iguais – Padres e Irmãos!
A diferença entre estas duas opções é a questão ministerial, o serviço – sacramento da Ordem – que recebe o Sacerdote. Este sacramento é qualificante, mas, não torna o presbítero mais consagrado. Por este Sacramento ele irá presidir a Eucaristia (consagrando pão e vinho), em nome da Igreja nos dará a absolvição dos pecados e ungirá os doentes. Aqui está a diferença entre o Padre e o Irmão. Por opção, o Irmão Missionário Redentorista, não recebe este Sacramento.
Comparativamente, podemos entender, como o avião que precisa de duas asas, assim a Congregação precisa do Padre e do Irmão; o corpo humano para bom funcionamento consta de dois pulmões, assim a Congregação precisa do Padre e do Irmão.
Uma pergunta curiosa que sempre aparece é: … “sendo assim, o Irmão pode casar?”… e, a resposta é – por causa da Profissão Religiosa temos os mesmos compromissos, os votos /conselhos evangélicos: castidade, pobreza e obediência; tanto os Padres como os Irmãos. Portanto, o Irmão não pode casar.
Agradecemos esta vocação presente na Igreja. Fica o convite para você, JOVEM, e a certeza de que: Vale a pena consagrar-se a Deus, como IRMÃO MISSIONÁRIO REDENTORISTA.
Afinal, como já nos lembra Jesus no Evangelho: “Entre vós, todos sois IRMÃOS”… (Mt 23,8). Sejamos irmãos, no sentido pleno da palavra, para sermos mais fraternos.